quarta-feira, 11 de julho de 2012

Uma parte do lvro harry potter e a pedra filosofal até página 82 depois posto o resto do livro!


 
Tinham chegado a um edifício muito branco que se erguia acima das lojinhas.Parado diante das portas de bronze polido, usando um uniforme vermelho e dourado,havia...- É, é um duende - disse Hagrid baixinho, enquanto subiam os degraus de pedrabranca até o duende. Ele era uma cabeça mais baixo do que Harry. Tinha uma caraescura e inteligente, uma barba em ponta e, Harry reparou, mãos e pés muitocompridos. O duende os cumprimentou com uma reverência quando entraram. Emseguida depararam com um segundo par de portas, desta vez de prata, onde haviagravado o seguinte:
Entrem, estranhos, mas prestem atenção Ao que espera o pecado da ambição,Porque os que tiram o que não ganharamTerão é que pagar muito caro, Assim, se procuram sob o nosso chãoUm tesouro que nunca enterraram, Ladrão, você foi avisado, cuidado, pois vai encontrar mais do que procurou.
- Não te disse? Só um louco tentaria roubar o banco - lembrou Hagrid.Dois duendes se curvaram quando eles passaram pelas portas de prata edesembocaram em um grande saguão de mármore. Havia mais de cem duendessentados em banquinhos altos atrás de um longo balcão, escrevendo em grandeslivros-caixas, pesando moedas em balanças de latão, examinando pedras preciosascom óculos de joalheiro. Havia ao redor do saguão portas demais para contar, eoutros tantos duendes acompanhavam as pessoas que entravam e saíam por elas.Hagrid e Harry se dirigiram ao balcão.- Bom dia - disse Hagrid a um duende desocupado. - Viemos sacar algumdinheiro do cofre do Sr. Harry Potter.- O senhor tem a chave?
 
- Tenho em algum lugar - disse Hagrid e começou a esvaziar os bolsos em cimado balcão, espalhando em punhado de biscoitos de cachorro mofados em cima dolivro-caixa do duende. O duende franziu o nariz. Harry observou o duende do ladodireito pesar um monte de rubis do tamanho de carvões em brasa."Achei", exclamou Hagrid finalmente, mostrando uma chavinha de ouro.O duende examinou-a cuidadosamente.- Parece estar em ordem.- E tenho aqui também uma carta do professor Dumbledore - falou Hagrid comar importante, tirando-a do bolso do casaco. - É sobre Você-Sabe-O-Quê que está nocofre setecentos e treze.O duende leu a carta com atenção.- Muito bem! - falou, devolvendo a carta a Hagrid. - Vou mandar alguém levá-loaos dois cofres. Grampo!Grampo era outro duende. Depois que Hagrid enfiou todos os biscoitos decachorro de volta nos bolsos, ele e Harry acompanharam Grampo a uma das portasque havia no saguão.- O que é o Você-Sabe-O-Quê no cofre setecentos e treze? - perguntou Harry.- Não posso lhe contar - respondeu Hagrid misterioso. - Muito secreto. Negóciosde Hogwarts. Dumbledore me confiou. Meu emprego vale mais do que a vontade delhe contar.Grampo segurou a porta aberta para eles passarem. Harry, que esperara maismármore, surpreendeu-se. Encontravam-se em uma passagem estreita de pedra,iluminada por archotes chamejantes. Era uma descida íngreme, em que haviapequenos trilhos. Grampo assobiou e um vagonete disparou pelos trilhos em suadireção. Eles embarcaram - Hagrid com alguma dificuldade - e partiram.A princípio eles apenas viajaram em alta velocidade por um labirinto depassagens cheias de curvas. Harry tentou memorizar, esquerda, direita, direita,esquerda, em frente no entroncamento, direita, esquerda, mas era impossível. Ovagonete barulhento parecia conhecer o caminho, porque Grampo não estavadirigindo.
 
Os olhos de Harry ardiam no ar frio que passava rápido por eles, mas mantinha-os bem abertos. Uma vez, ele pensou ter visto uma labareda no fim da passagem e sevirou para conferir se era um dragão, mas foi tarde demais - eles mergulharam aindamais fundo, passaram por um lago subterrâneo onde se acumulavam no teto e no chãoenormes estalactites e estalagmites.- Eu nunca sei - gritou Harry para Hagrid poder ouvi-lo - qual é a diferença entreuma estalagmite e uma estalactite.- Estalagmite tem um "m" - disse Hagrid. - E não me faça perguntas agora, achoque vou enjoar.Ele realmente estava muito verde e quando o vagonete afinal parou ao lado deuma portinhola na passagem, Hagrid saltou e precisou se apoiar na parede para os joelhos pararem de tremer.Grampo destrancou a porta. Saiu uma grande nuvem de fumaça verde eenquanto ela se dissipava, Harry ficou sem respirar. Dentro havia montes de moedasde ouro. Colunas de prata. Pilhas de pequenos nuques de bronze.- É tudo seu - sorriu Hagrid.Tudo de Harry - era inacreditável. Os Dursley com certeza não sabiam daexistência daquilo ou teriam tirado tudo mais rápido do que uma piscadela. Quantasvezes tinham se queixado do quanto lhes custava criar Harry? E durante todo aqueletempo havia uma pequena fortuna que lhe pertencia, enterrada no subsolo deLondres.Hagrid ajudou Harry a guardar um pouco de dinheiro em uma saca.- As moedas de ouro são galeões - explicou ele. Dezessete sicles de prata fazemum galeão e vinte e nove nuques fazem um sicle, é bem simples. Certo, isto deveráser suficiente para uns dois períodos letivos, guardaremos o resto bem guardado paravocê. - Hagrid virou-se para Grampo. - O cofre setecentos e treze agora, por favor, eserá que poderíamos ir mais devagar?- Só tem uma velocidade - falou Grampo.Viajaram mais fundo agora e ganharam velocidade. O ar foi se tornando cadavez mais frio enquanto disparavam pelas curvas fechadas.
 
Sacolejavam por uma ravina subterrânea e Harry debruçou-se para um lado paratentar ver o que havia no fundo, mas Hagrid gemeu e o puxou para trás pelo cangote.O cofre setecentos e treze não tinha fechadura.- Para trás - disse Grampo com o ar de importância. Alisou a porta devagarinhocom o seu dedo comprido e ela simplesmente se dissolveu.- Se alguém que não fosse um duende de Gringotes tentasse fazer o mesmo,seria engolido pela porta e ficaria preso lá dentro - explicou Grampo.- Com que freqüência você vem ver se tem alguém lá dentro? - perguntou Harry.- Uma vez a cada dez anos - disse Grampo, com um sorriso maldoso.Devia haver alguma coisa realmente extraordinária nesse cofre de segurançamáxima, Harry tinha certeza, e se curvou para frente pressuroso, esperando ver nomínimo jóias fabulosas - mas no primeiro momento achou que estava vazio. Depoisnotou um embrulhinho encardido no chão. Hagrid apanhou-o e o guardou muito bemno casaco. Harry tinha muita vontade de saber o que era, mas sentia que era melhornão perguntar.- Vamos, vamos voltar para esse vagonete infernal, e não fale comigo nocaminho de volta, é melhor eu ficar de boca fechada - recomendou Hagrid.Depois de mais uma viagem no vagonete descontrolado, eles chegaram àclaridade do sol do lado de fora de Gringotes. Harry não sabiam aonde correrprimeiro agora que tinha uma saca cheia de dinheiro. Não precisava saber quantosgaleões perfaziam uma libra para saber que estava carregando mais dinheiro do que jamais tivera na vida inteira - mais dinheiro até do que Duda jamais tivera.- Vamos comprar logo o seu uniforme - falou Hagrid, indicando com a cabeça aloja
 Madame Malkin - Roupas para Todas as Ocasiões
. - Escute aqui, Harry, você seimporta se eu der uma corrida n'O Caldeirão Furado para tomar um tônico? Detestoesses vagonetes de Gringotes. - Ele realmente parecia meio enjoado, por isso Harryentrou na loja Madame Malkin sozinho, um pouco nervoso.Madame Malkin era uma bruxa baixa, gorda e sorridente, toda vestida de lilás.
 
- Hogwarts, querido? - perguntou quando Harry começou a falar. - Tenho tudoaqui. Para falar verdade, tem outro rapazinho agora ajustando uma roupa.Nos fundos da loja, um garoto de rosto pálido e pontudo estava em pé em cimade um banquinho enquanto uma segunda bruxa encurtava suas compridas vestespretas. Madame Malkin colocou Harry num banquinho ao lado do outro, enfiou-lheuma veste comprida pela cabeça e começou a marcar a bainha na altura certa.- Alô - cumprimentou o garoto. - Hogwarts também?- É - confirmou Harry.- Meu pai está na loja ao lado comprando meus livros e minha mãe está maisadiante procurando varinhas - disse o garoto. Tinha uma voz de tédio, arrastada. -Depois vou levar os dois para dar uma olhada nas vassouras de corridas. Não vejo porque os alunos de primeira série não podem ter vassouras individuais. Acho que vouobrigar papai a me comprar uma e vou contrabandeá-la para a escola às escondidas.O garoto lhe lembrou muito o Duda.-
Você
tem vassoura? - perguntou o garoto.- Não.- Sabe jogar quadribol?- Não - respondeu novamente Harry, perguntando-se que diabo seria esse tal dequadribol.-
Eu
sei, meu pai falou que vai seu um crime se não me escolherem para jogarpela minha casa, e sou obrigado a dizer que concordo. Já sabe em que casa você vaificar?- Não - respondeu Harry, sentindo-se a cada minuto mais idiota.- Bom, ninguém sabe mesmo até chegar lá, não é, mas sei que vou ficar naSonserina, toda nossa família ficou lá, imagine ficar na Lufa-Lufa, acho que eu saíada escola, você não?- Hum-hum - concordou Harry, desejando que pudesse responder algo umpouquinho mais interessante.
 
- Caramba, olha aquele homem! - falou o garoto de repente, indicando com acabeça a vitrine. Rúbeo estava parado diante dela, rindo para Harry e apontando paraos dois sorvetes para explicar que não podia entrar.- É o Rúbeo - disse Harry, contente por saber alguma coisa que o garoto nãosabia. - Ele trabalha em Hogwarts.- Ah, ouvi falar dele. É uma espécie de empregado, não é?- É o guarda-caça - explicou Harry. A cada segundo gostando menos do garoto.- É, isso mesmo. Ouvi falar que é uma espécie de
selvagem.
Mora num barracono terreno da escola e de vez em quando toma um pileque, tenta fazer mágicas eacaba tocando fogo na cama.- Acho que ele é brilhante - retorquiu Harry com frieza.-
 Acha
, é? - disse o garoto com um leve desdém. - Por que é que ele estáacompanhando você? Onde estão os seus pais?- Estão mortos - respondeu Harry secamente. Não tinha muita vontade dealongar o assunto com esse garoto.- Ah, lamento - disse o outro, sem parecer lamentar nada. - Mas eram do nossopovo, não eram?- Eram bruxos, se é isso que você está perguntando.- Eu realmente acho que não deviam deixar outro tipo de gente entrar, e você?Não são iguais a nós, nunca foram educados para conhecer o nosso modo de viver.Alguns nunca sequer ouviram falar de Hogwarts até receberem a carta, imagine.Acho que deviam manter a coisa entre as famílias de bruxos. Por falar nisso, como éo seu sobrenome?Mas antes que Harry pudesse responder, Madame Malkin anunciou:- Terminei com você, querido. - E Harry, nada frustrado com a desculpa parainterromper a conversa com o garoto, pulou do banquinho para o chão.- Bom, vejo você em Hogwarts, suponho - disse o garoto de voz arrastada.Harry ficou muito quieto enquanto comia o sorvete que Hagrid trouxera(chocolate e amora com nozes picadas).- Que foi? - perguntou Hagrid.

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